Sou místico, escrito por vários sintomas de uma só palavra e ainda sou indistinto;
Procuro uma definição para mim, ás vezes meigo e outras faminto;
Procuro algo, que me toque intensamente e que me forneça de volta o equilíbrio;
Sou a noite, intensa e traiçoeira, onde nesse requisito eu não minto;
Procuro o sol, para iluminar o meu jardim onde as flores estão perdendo o brilho (...) sim, eu sinto;
Procuro um cheiro, para restaurar o meu instinto;
Sou um acontecimento, que vive em desalento, que não tem certeza se com o tempo irei saber o que me faz ser assim, um incrível espadim onde não tem começo e nem fim;
Procuro um olhar, que me faça sorrir e talvez, cuide de mim;
Procuro um mistério, que me envolva por completo, nesse império que construí, logo aqui, em um lugar meio sério;
Que me provoca e me tira o nexo, toda vez que penso, se eu sou ou não sou o que espero.
Por: Samanda Santos
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