Faz um bom tempo que não escrevo, até que comecei a fazer terapia e fui aconselhada a escrever por ter dificuldades de me expressar. Sempre achei que terapia era coisa de gente rico e que depressão era drama, até que ao iniciar o ano, ao ter um intercâmbio frustrado e ao me formar descobri que tenho a dita cuja. Costumo dizer que ela é a doença da covardia por nos acovardar de viver. Ela nos joga no poço, nos chama de lixo e cospe no chão. Mutila, humilha e não tem compaixão. Mas como eu sempre fui muito poética, prefiro levar como um tempo de inspiração. Tô covarde mesmo e não quero mapa com caminho marcado para a cura. Quero que haja mais paciência, mais compreensão e carinho daqueles que amo e, principalmente, de mim mesma. Até que o ciclo da covardia acabe e eu possa recomeçar.
Beijos,
C.A.
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