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20/04/2011

Nunca desista de seus sonhos.


Respeite a força da sua mente.
Respeite sua capacidade de criar um mundo na sua mente e até de vivê-lo na realidade.
Atraia para si a saúde pensando que tem saúde. Provoque alegria, pensando em algo que trás alegria.
Aumente o Bem que está dentro de você, conscientizando-se de que você foi feito para possuí-lo.
                                     
“Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.” (Clarice Lispector)

Não deixe nunca que as pessoas atrapalhem seus sonhos. Pois o que você faz melhor, é aquilo que você gosta de fazer.
Alguém um dia me contou a historia de uma bailarina, que me fez acreditar e ter forças para continuar a realização dos meus sonhos.
Então quero compartilhá-la também, pois talvez alguém também esteja só precisando ouvi-la...

Em certa cidade havia uma bailaria que dançava muito bem, seus passos eram lindos, todos a elogiavam. 

Certo dia ela ficou sabendo que uma famosa companhia de dança estaria em sua cidade, e eles estavam fazendo testes para novas bailarinas, então ela ensaiou muito, virou noites ensaiando, pois essa companhia era famosa, e toda bailarina tinha o sonho de participar dessa companhia.
Então chegou o dia da audição e a bailarina foi, que assistia as apresentações e escolhia as novas bailarinas era o diretor e dançarino da companhia, então a bailarina foi e mostrou a sua apresentação.
O resultado lhe surpreendeu, o diretor não gostou e disse que ela não servia para sua companhia.
Então a bailarina saiu daquele lugar com um enorme desanimo, guardou sua sapatilha, e prometeu que nunca mais dançaria na vida.
Então muitos anos se passaram e um dia a bailarina foi em um restaurante e viu aquele diretor para qual ela tinha se apresentado, ela foi até ele e disse:
- Foi você que acabou com meu sonho, você me fez desistir de tudo, graças a você nunca mais dancei, desisti de meu sonho tudo por causa do seu não.
Então o diretor respondeu:
- Hoje vejo que realmente você não serve para minha companhia, pois você desistiu de tudo no primeiro “NÃO” que você recebeu.


(Autor desconhecido)

Nunca esqueça que Deus lhe envolve constantemente com sua luz protetora.

Catarine Aguiar

14/04/2011

Um olhar



É uma força, é o que mostra firmeza, conquista. As lágrimas existem por tantos motivos, que muitas vezes é até difícil de entender.
Um olhar pode deixar alguém apaixonado, pode evitar brigas, pode sensibilizar.
Cada animal tem um olhar especifico; o cachorro tem o olhar que pede ajuda, a coruja tem o olhar espantado, a borboleta nem se sabe onde fica seu olhar e o humano ninguém sabe explicar.
O olhar de felicidade brilha, o olhar rancoroso desvia-se, o olhar tímido se baixa, espantado se abre e o olhar triste se fecha.
A boca pode ate mentir, mas o olhar nunca esconderá.

Catarine Aguiar

09/04/2011

Pesquisa da ONU

A ONU fez uma pesquisa: diga, por favor, na sua opinião, honestamente, como o seu país lida com a escassez de alimento no resto do mundo?


Porém houve um grande problema, a pergunta não foi entendida por muitos países. A Europa não sabia o que era escassez. Cuba não sabia o que era opinião. A África não sabia o que era alimento. A Argentina não sabia o que era por favor. Os Estados Unidos não sabiam o que era resto do mundo. E Brasília tá discutindo até hoje o que é honestamente.

07/04/2011

Pequeno cão



 Para uma menina aprisionada

Um turbilhão passava de um lado e de outro. As pessoas iam velozes, para o trabalho e uma fuligem difusa espalhava-se pelo ar, de ambos os lados da avenida.
Lá no centro, tinha um canteiro castigado: a grama seca pela falta de chuva, leprosa, pequenos arbustos esfomeados, uma árvore sem raça. Detritos de todos os tipos bailavam sem ritmo na sarjeta empoeirada.
Era lá que o pequeno cão sem nome morava, desde que, uma manha, ele fora acorrentado no tronco carcomido. Crescera ali, alimentado diariamente pelo guardador de carros que depositava gentilmente, a cada manhã, restos de comida.
A coleira de couro depilara seu pescoço frágil e, quando a chuva caia, ele corria para o pequeno abrigo de madeira compensada que uma senhora caridosa empurrara para o canteiro central.
De manhã, ele despertava com os primeiros zumbidos dos motores. Deitado e sonolento, ele observava o movimento dos carros, espreguiçando-se lentamente ate onde a corrente o deixava alcançar. Aos poucos o movimento ficava mais excitante e ele corria a exercitar-se em volta da árvore, em movimentos concêntricos e cada vez mais curtos. De um lado e de outro, de um lado e de outro.
Por vezes, pedestres apressados tocavam-lhe levemente a testa. Ele fazia festa, mostrava a língua, ensaiava um pulo. Eram seus momentos preferidos por que eram raros.
O pequeno cão mendigava carinho no canteiro central da avenida e era feliz com aquilo. Feliz com sua vida diminuta, seu aconchegante cárcere, sua porção de horizonte e afeto.
Afinal ele crescera ali, o pequeno cão, e era feliz de nada saber das pradarias, dos bosques, de um tapete felpudo aos pés da lareira, de um riso de criança.
E naquele dia normal, naquele dia cinza, quando levaram o pequeno cão não sei para onde, fiquei triste, triste.
Era uma manhã qualquer e o pequeno cão não estava mais lá. Roubaram-me a sua alegria.
Saudade do pequeno cão sem nome e seu reflexo feliz de viver. Saudade de mim de antes.

Fernand Alphen
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