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29/01/2011

Minha amiga Música



Tenho uma amiga chamada Música, a considero como um dom, um som e um tom. Ela sempre me trouxe nas suas ondas sonoras amigos, me tira a timidez, me tira da solidão e alegra meu coração. Uma amiga fiel, que só toca nas horas certas e no ritmo certo, sem inveja e sem rancor, uma simples e linda representação de um amor puro, por que foi o meu Deus que me deu e sem ela não viverei. 
Obrigada Música.

Catarine Aguiar

21/01/2011

A arte de fazer crônicas

Uma garota e muitas coisas passando em sua cabeça. Com isso, ela resolveu criar a arte de escrever crônicas. Na verdade isso já existe, mas a preguiça tomou conta dela e ela acabou não tendo disposição de procurar as regras de uma crônica no Google, levando ela a escrever com suas próprias características.
Ela já tinha lido milhas e milhas de crônicas de Luis Fernando Veríssimo. 
Num certo dia essa garota pensou em escrever algo parecido, mas não tinha nada do cotidiano, nem coisas comuns da vida que vinha na sua cabeça.
E foi numa crônica que ela falou sobre crônicas e como ela teve a iniciativa de fazer uma crônica. No que deu? deu nisso que você acabou de ler. 


Catarine Aguiar

20/01/2011

Veraneio



Verão, sinônimo de azaração. Lembranças e recordações. Simplesmente praia, sol e areia. Tempo em que as crianças usam protetor solar e as mulheres deitam para se bronzear.
Mesmo sendo tempo de felicidade, por causa das férias. Mas falando em tragédia, seria bem mais valioso o tempo frio, o tempo de trabalho e de escola para não ficar sem nada.
E é por isso que o veraneio se torna sinônimo de tristeza e perdas.


faça sua parte.. Ajude!


Cruz Vermelha Brasileira -  Tel.: (21) 2667-3614 (21) 2667-5709


09/01/2011

Sofra meu sofrimento sofrido

Sofra sem gritar
Sofra sem chorar
Sofra sem mostrar

Para que esse sofrimento
Não faça sofrer mais
Quem mais me faz sofrer

Pois se meu sofrimento aumentar
Meu mundo vai voltar a girar
E meu coração vai se derramar

Mas saiba sofrimento
Que foi você que me “tolrestou”*

E fez de mim
Um ser cheio de vícios e de temor

* “Tolrestou” = Medicamento Tolrest (cloridrato de sertralina)

Catarine Aguiar 

06/01/2011

O que se passa na cabeça de uma criança?



Talvez exista esperança...
Uma imaginação que vai alem
Cria planetas, personagens, cenários e historias.
De um entendimento muito diferente ou ate muito complexo para os “grandes”
São considerados “pequenos” só por tamanho mesmo, por que os seus pensamentos tocam o céu.
Pensando nisso, lembrei do pequeno príncipe, que dizia que alguns rabiscos desenhavam um carneirinho, mas para as pessoas aquilo não significava nada.
Enfim nunca existirá cientista, nem pesquisador, nem médico que descobrirá o sentido dos pensamentos desses “mini-humanos”. 
Por isso serie sempre uma eterna admiradora das crianças.

Catarine Aguiar 

04/01/2011

Prece ao vento






Vento que balança as palhas do coqueiro
Vento que encrespa as ondas do mar
Vento que assanha os cabelos da morena
Me trás notícia de lá
Vento que assovia no telhado
Chamando para a lua espiar
Vento que na beira lá da praia
Escutava o meu amor a cantar
Hoje estou sozinho e tu também
Triste, mas lembrando do meu bem
Vento diga, por favor,
Aonde se escondeu o meu amor
Vento diga, por favor,
Aonde se escondeu o meu amor

Fernando Mendes

02/01/2011

Te desejo sempre




Desejo a você
Fruto do mato

Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com os amigos
Viver sem inimigos
Filme na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Ouvir uma palavra amável
Ver a banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir não
Nem nunca, nem jamais
Nem adeus
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de amor
Tomar banho de cachoeira
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas com alegria
Uma tarde amena
Calçar um chinelo velho
Tocar violão para alguém
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu


Carlos Drummond de Andrade

01/01/2011

O que será de mim?



E se o sol não mais existir?
E se o mar não mais existir?
O que será de mim?

E se a lua não mais me guiar?
E se o ar não mais respirar?
O que será de mim?

E se eu não acreditar em Deus?
E se não mais soubesse quem sou eu?
O que será de mim?

É que eu brinco de sabedoria
Pra esconder essa agonia, de não saber
De não entender

Catarine Aguiar 
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