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21/05/2018

Dedo na ferida

Já fazem dois meses, 60 dias, talvez um pouco mais, parece muito, mas é tão pouco, pra quem passou mais do terço sonhando com você. E ai, quando relembro, sonho denovo, repito teu nome durante a noite, num sono perturbado, na sensação que nunca te tive e nunca te terei. Não fala comigo senão vou ter que te perguntar o que tu fez, qual magia usou pra me prender assim. Qual a fórmula pra me deixar assim tão abalada com a tua ausência. Por favor, não fala comigo, não sei do que sou capaz, se bato na tua cara ou se te beijo, por favor não te esforça mais pra aparecer nos meus sonhos. Eu quero paz, paz é o que eu quero, e eu sei que ela só é possível longe de você. Minha paz não tem preço, e se tivesse, o preço seria você.

C. A.

03/04/2018

Nada como um dia após o outro

Pra começar
Cada coisa em seu lugar
E nada como um dia após o outro
Pra que apressar?
Se nem sabe onde chegar
Correr em vão se o caminho é longo
Quem se soltar, da vida vai gostar
E a vida vai gostar de volta em dobro

E se tropeçar
Do chão não vai passar
Quem sete vezes cai, levanta oito
Quem julga saber
E esquece de aprender
Coitado de quem se interessa pouco
E quando chorar
Tristeza pra lavar
Num ombro cai metade do sufoco
O novo virá
Pra re-harmonizar
A terra, o ar, água e o fogo
E sem se queixar
As peças vão voltar
Pra mesma caixa no final do jogo
Pode esperar
O tempo nos dirá
Que nada como um dia após o outro
O tempo dirá
O tempo é que dirá
E nada como um dia após o outro
Tiago Iorc

01/04/2018

e se...

se alguns detalhes tivessem sido diferentes.
se a gente tivesse sido um pouco mais paciente.
mais claro.
mais direto.
mais maduro.

se você tivesse dito antes que queria me beijar.
se você tivesse me abraçado aquele dia.
se você tivesse me confidenciado que a menina que você falava era eu, eu, eu, ninguém menos que eu.
e não tivesse me deixado naquela dúvida.
se você soubesse naquele tempo o que queria.
se você descobrisse que era eu.

eu
e se eu tivesse dito desde o início que já era completamente apaixonada por cada parte sua
se eu tivesse aproveitado mais o seu abraço aquele dia
se eu tivesse apenas não recuado quando a gente estava naquela sala
se eu tivesse deixado.
se eu te dissesse tudo que eu sentia. que eu queria te beijar. tivesse te dito que eu te abraçaria pelo resto do dia até todo mundo ir embora, sem hesitar.
se eu fosse um pouco menos sensível.
e tivesse entendido o teu jeito de amar.
talvez,
se eu tivesse tentado um pouco mais.

quem sabe,
eu não estaria recusando pessoas na minha vida por medo.
medo de aparecer alguma oportunidade de ter você e eu não poder aproveitá-la.
eu a pegaria sem pensar duas vezes.
se apenas alguns detalhes não fossem os mesmos.
se o tempo voltasse pra quando a gente ainda era só amigos.
se você falasse a verdade.
se voltasse.
se você voltasse.
se, se, se, talvez,
a gente tivesse sido feito um pro outro
e você pensasse assim.

eu compartilharia minha vida com sua imensidão.

09/05/2017

Você pode...

Eu só queria que você soubesse que você pode me abraçar do nada, pegar na minha mão no cinema, pode olhar nos meus olhos, dizer que sentiu saudades, você pode me chamar de amor, andar abraçado comigo, você pode ligar dizendo que ta lá embaixo me esperando ou até mesmo passar horas ouvindo minha voz no telefone, você pode ser meu amigo, só conversar, desabar, me aconselhar, você pode ser você, pode dizer que sou doida e pode me amar.

03/04/2017

Pedras da infância

Chamo de “pedras da infância” tudo aquilo que foi colocado em nossa “mochila” quando ainda éramos pequenos e à medida que fomos crescendo, coisas que nos foram dadas ou mesmo impostas como condição para sobreviver e para ser aceito no seio da família e da sociedade. Essas pedras não são boas, mas foram necessárias, pois precisamos delas na infância para que possamos crescer, ficar fortes e adultos e caminhar com as próprias pernas.
 
Acredito que todo ser humano nasce com um espírito livre, mas um corpo frágil, pequeno, indefeso e dependente (em primeira linha dos pais). E nosso espírito sabe que é preciso proteger esse corpo para que ele um dia se torne robusto o suficiente para finalmente ser igualmente livre, como nosso espírito. E assim aceitamos as regras, tropeçamos nas pedras colocadas em nossos caminhos e carregamos nas costas aquelas depositadas em nossa “mochila”. Essas pedras são praticamente as estratégias que desenvolvemos para que possamos sobreviver, como, por exemplo, aquela pedra que uma criança recebe do pai colérico, que não gosta que a criança fale alto e dá bronca gratuita quando isso acontece. Assim, a criança aceita a pedra “fale baixo para não levar bronca do pai”, se tornando então alguém que fala baixo e que estremece só de ouvir alguém falando alto.

Ou mesmo a pedra que uma criança recebe dos pais quando conta uma história fictícia, fruto da fantasia inerente à infância, mas é repreendida por estar “mentindo”. Assim a criança recebe a pedra “fantasia é mentira!”. Ou mesmo quando uma criança chega em casa com o boletim da escola com notas boas. Essa criança vê então a alegria dos pais, que saem mostrando o boletim a todo mundo, aos parentes, aos vizinhos, para que todos vejam o quanto seu filho ou sua filha é inteligente. Assim, sem que se perceba e mesmo que a intenção dos pais seja boa, a criança recebe a pedra “seja boa na escola para ver seus pais felizes!”.

Fico no exemplo da criança com boas notas na escola. Poderíamos pensar que esse elogio dos pais seria uma coisa boa e, em princípio, isso é verdade. Mas o que acontece então quando a criança não consegue manter suas notas boas e termina “fracassando” em uma ou outra matéria? Bom, depende então do tamanho assumido pela pedra do elogio dos pais: se ela for pequena, a criança pode até sentir um pouco de vergonha, mas sem maiores complicações. Mas se o elogio dos pais tiver se tornado para a criança uma pedra grande e pesada, a vergonha será enorme e a criança fará de tudo para esconder a nota ruim dos pais, mentindo, disfarçando e fugindo da realidade, sem perceber que com isso a pedra só fica ainda maior e mais pesada. E é esse crescimento que é problemático, pois, a depender do meio no qual vivemos quando crianças e do nível de maturidade de nossos pais e das pessoas à nossa volta, ele pode se tornar um crescimento selvagem, uma excrescência, fazendo com que uma pedra (ou mesmo várias) cresça tanto que um dia, mesmo já adultos, nos encontremos praticamente embaixo dela, tendo então muita dificuldade de se livrar novamente desse peso.

Quero dizer que nosso sofrimento como pessoas adultas tem muitas vezes sua origem nessas pedras da infância, que recebemos e que tivemos que carregar conosco durante muitos anos, na verdade décadas, na verdade nossa vida inteira até aqui, sem que muitas vezes percebamos que nosso corpo já cresceu, não é mais tão frágil, que já nos tornamos adultos e, ao invés de finalmente juntar essa liberdade do corpo à liberdade do espírito do momento em que nascemos e sermos finalmente livres em plenitude, mantemos nosso corpo preso a essas pedras, prendendo assim igualmente o espírito, e aquele ser humano que nasceu “meio livre”, com espírito livre e corpo dependente, se torna um prisioneiro completo, encarcerado em sua infância, detido por suas próprias pedras. A solução para muitos de nossos problemas atuais seria então reconhecer que estamos carregando essas “pedras da infância”, que não são mais necessárias, pois já ficamos adultos, abrindo a mochila, esvaziando-a e continuando a caminhar, ou melhor ainda: voando, livre, leve e solto, começando finalmente a ser feliz.

Há pedras de todas as cores, formas e tamanhos. Umas são pequenas e fáceis de carregar, outras são grandes e são carregadas com muito sacrifício. Umas são tão pequenas que passamos sem problemas por cima delas, outras são tão enormes que bloqueiam nosso caminho. Umas são feias, outras são brilhantes e lindas e já outras são muito feias, mas parecem bonitas porque queremos vê-las assim. Mas todas elas têm algo em comum: elas pesam e, como tudo que pesa, elas atrapalham nossa andança neste mundo.

Há vários tipos de “pedras da infância” que costumamos carregar conosco, umas menos, outras extremamente pesadas, umas lisas, outras extremamente ásperas. Aqui apenas algumas delas:
– É aquela pedra que uma menina recebe da mãe, que mesmo mal casada e sofrendo, defende a tese de casamento não pode ser desmanchado de forma alguma. A criança cresce então com essa pedra, casa-se mais tarde com o homem errado, mas não se separa por causa da pedra “casamento é eterno, mesmo que se sofra” recebida da mãe;
– É aquela pedra que um garoto sensível recebe do pai quando esse diz que “homem não chora”, fazendo com que o menino perca realmente essa capacidade ou passe a chorar escondido, mesmo mais tarde, como homem adulto;
– É aquela criança que cresce em um ambiente violento e recebe a pedra “violência é normal”;
– É aquela pedra que uma menina recebe da mãe frustrada quando essa diz que “todo homem não presta!”;
– É aquela “pedra da decepção” e a “pedra da perda de confiança” enorme que uma criança recebe quando confia em uma pessoa adulta de sua família, mas é abusada sexualmente;
– É aquela “pedra do medo” que uma criança recebe quando tem um pai ou mãe altamente cuidadosa, que nunca a deixa brincar do lado de fora;
– É aquela “pedra da rejeição” dada pela mãe ou pelo pai quando a criança se comporta de uma forma diferente da esperada e o pai ou a mãe diz então que “preferia não ter um filho (ou filha)”;
– É aquela “pedra da fofoca e da inveja” recebida pela criança que cresce em uma família fofoqueira e invejosa;
– É a “pedra do racismo” quando uma criança escuta constantemente em casa que pessoas com outra cor de pele não têm o mesmo valor;
– É a pedra “não vale a pena ser honesto” quando uma criança rouba e os pais passam a mão pela cabeça, deixando valer a desonestidade;
– É a pedra “não há justiça no mundo” quando pais tratam filhos de forma diferente, favorecendo uns, prejudicando outros.
Essas pedras são nossos medos, nossa solidão, nossa insegurança. nossos conceitos errados, nossa frustação, enfim, todas essas coisas que adquirimos na infância.

Bom, exemplos não faltam. Mas prefiro contar uma história concreta, que ilustra bem como as pedras de nossa infância podem nos fazer sofrer como adultos:

Conheci uma mulher muito inteligente, com um coração do tamanho do mundo, uma pessoa muito agradável e que teria de tudo para ser feliz. Mas não era. Ela tinha problemas sérios de saúde e sofria de muito de problemas físicos, sem que nenhum médico descobrisse o que ela tinha, restando somente a possibilidade dela sofrer de um mal psicossomático. Bom, como ela tentava de tudo para parar de sofrer, ela aceitou esse diagnóstico e iniciou uma psicoterapia. Muitos meses depois, após passar por uma fase difícil de autoconhecimento e reflexão com ajuda do psicoterapeuta, ela descobriu o que a fazia sofrer:

Quando criança, ela sentia muita falta de receber carinho do pai, que era uma pessoa extremamente intelectual, distante emocionalmente e muito severa com os filhos. Ainda pequena, ela colocou na cabeça que queria escutar do pai que ele a amava e fazia de tudo para agradá-lo, sem sucesso, pois o pai se mantinha reservado nesse sentido. Pois bem, ela foi tentando, tentando, tentando… E a “pedra” foi crescendo… Um dia ela se tornou uma mulher adulta, mas o comportamento era o mesmo, pois ela continuava tentando agradar ao pai e pior ainda: também ao marido, ao chefe e a todas as figuras masculinas em sua vida (até mesmo ao filho!) – aqui vemos como a pedra cresceu! Mas nada adiantou: um belo dia, o pai faleceu sem dizer à filha que a amava e, como ela então sabia inconscientemente que jamais escutaria o que esperava, ela adoeceu, teve uma forte depressão e seus problemas físicos pioraram. Hoje, essa mulher tem 45 anos de idade e continuava sofrendo com isso, sem entender direito por que. Com ajuda da terapia, ela descobriu que estava tão agarrada a essa “pedra da infância” que não conseguia ser feliz. E essa infelicidade fez com que ela terminasse adoecendo, já que a pedra a prendia e evitava que ela fosse livre, tanto no nível espiritual como no nível físico. Somente após reconhecer isso é que ela teve a coragem e a força de simplesmente largar a pedra que recebera do pai (através de sua incapacidade de dizer que a amava!), percebendo que era uma “pedra da infância” não mais necessária na vida adulta, que a segurava em sua caminhada, evitando que ela pudesse ser realmente feliz. Foi um processo difícil e doloroso, mas que valeu a pena, pois hoje ela está bem, mais feliz, mesmo que a “pedra” do pai tenha deixado marcas, mesmo que a tristeza de nunca ter escutado do pai o que tanto queria escutar ainda exista. Largar uma pedra não significa esquecer o motivo de sua existência, mas sim aceitar que ela existe, mas faz parte do passado e não tem mais importância no presente e muito menos no futuro. Sua decisão de largar essa pedra (= aceitar que teve um pai que nunca disse que a amava!) permitiu que ela finalmente conseguisse deixar de carregar consigo um sofrimento do passado, voltando a sentir a liberdade de seu espírito e assim voltando também a se sentir saudável, livre fisicamente, e feliz.

Pode ser você prefira insistir em carregar as suas “pedras da infância”, talvez por costume ou medo. Não haveria nada de errado nisso, pois cada um tem o direito de carregar suas pedras pelo tempo que quiser ou precisar, mas talvez valesse a pena refletir que sentido faz carregar uma mochila pesada, cheia de coisas (pedras) que não lhe têm (mais) qualquer utilidade. Assim, lhe peço: dê uma parada você também. Verifique em você e em sua vida quais as “pedras” que você ainda carrega consigo e perceba quais delas lhe fazem mal e lhe impedem de caminhar e quais as que não atrapalham. Depois, abra a “mochila” e tire uma por uma, livrando-se do que lhe prende, evitando que você seja feliz. Vou até mais longe e proponho um exercício prático: pegue realmente uma mochila, procure pedras e coloque-as dentro da mochila, dando a cada uma delas um nome: esta pedra é a “pedra do medo” que eu sentia quando era criança, esta outra é a “pedra da solidão”, já que me senti muito só na infância, já esta outra é a “pedra da expectativa de minha mãe”, que fez com que eu vivesse minha vida de acordo com o que ela esperava e não conforme meus sonhos e desejos, e assim por diante. Depois, escolha um lugar especial, o lugar da despedida, vá até lá com a mochila e se livre das pedras, uma por uma, deixando-as lá e voltando para casa com a mochila vazia. Isso não vai resolver seus problemas completamente, já que é preciso tempo para consertar o que foi quebrado por uma vida inteira, mas será um bom começo para seu crescimento e para sua libertação pessoal.

Fonte: Gustl Rosenkranz

15/03/2017

Sobre acreditar...

"E então fazer valer a pena cada verso daquele poema sobre acreditar..."
Trem Bala - Ana Vilela

Dai eu pensei, até que ponto eu tô vivendo de acreditar?

Sim, eu acredito!
Foi assim que nomeei meu blog/diário em 2010 e é assim que continua sendo chamado.
Mas eu ainda acredito como antes? Eu ainda piso para só depois vir o chão?
Dizem que a dúvida de algo faz com que já tenhamos esse "algo". E eu espero, sinceramente, que comigo esteja sendo assim. E se assim for, que eu nunca pare de duvidar.

Tenho dito.

C.A.

03/02/2017

descobrindo minha alma...

ah, se as pessoas soubessem a dor e a coragem de quem tenta se descobrir, gostaria que no mínimo minha família pudesse compreender. Tem sido doloroso, como rasgar a pele sem dó nem piedade, é como minar as nossas próprias rochas, é pesado, é árduo. Sem querer fui obrigada a ganhar o peso de me descobrir. Cresci na certeza de que viver pelos outros era a melhor forma para se viver, mas não sabia eu o quão importante é que o doar-se traga consigo o receber-se. Receber não é ganhar prêmios pelas coisas boas que se faz, mas sim fazer e ganhar mais energia para fazer mais e mais. Essa energia acabou me sendo tomada, pela minha inocência, por não saber que eu deveria me proteger. Hoje carrego a cruz de me proteger, de me descobrir, e enquanto vai dando eu vou andando, até aprender como que se faz ou até mesmo não conseguir mais.

15/07/2016

Sobre o caminho...

Percebi que meus títulos sempre são seguidos por reticências, e parei pra pensar que elas representam o inacabado, o que ainda está seguindo caminho, cortado estradas, seguindo atalhos, tá indo... 

E então consegui ligar isso ao que eu vim escrever aqui. 

Que é muito fácil respeitar as pessoas que me respeitam. É muito fácil perdoar quem não me fez mal. É fácil mentir pra não justificar um ato. É muito fácil errar pra depois pedir desculpas. É fácil demais amar quem me ama. E fazer o inverso disso dá medo. 

Mas dai eu aprendi algumas coisas. Que o caminho melhor que devo seguir é o que me dá medo. É o qual não vou me arrepender de ter seguido, na conquista ou na decepção. 

E aí eu me pergunto a relação disso com as reticências... É que o que tá inacabado e incerto dá medo e seguir o que me tira da minha zona de conforto também dá medo. 

Dai, sem pensar, eu já colocava nos meus títulos as reticências, que indicavam exatamente aquilo que dá medo,  o que ainda estava em movimento, e então eu cai em mim que mesmo tendo parado pra pensar nisso agora eu já ia por onde a minha verdade me permite ir, inconscientemente eu seguia o meu medo. Eu seguia e agora sigo conscientemente o medo bom, o medo de ser eu. 

01/06/2016

Senhor...

Eu não tenho me sentido muito bem, sinto uma fraqueza imensa no corpo e na mente. Eu sei que não tô ficando louca. Eu sei que estás olhando pra mim e queres me ajudar. Hoje eu te digo, vem me ajudar! Minha boca não tem nem forças pra te chamar, ouve o grito do meu coração. Tem sido dias de amargura. Me ajuda pelo menos a aguentar, e depois, quem sabe, a superar. Preciso imensamente de ti. Vem, não me olha como fraca, me olha como filha. Cuida de mim.

Amém!

Boa tarde,

São muitas as vezes que me pego pensando o quanto de tempo tô perdendo da minha vida. Dormindo, jogando, nas redes-sociais, pensando...
Não são poucas as vezes que caiu na "deprê" dos meus pensamentos.
Sinto que falta o meu ar, as pernas parecem querer correr, mas algo mais forte me prende.
Hoje estou cansada, fisicamente, mentalmente e espiritualmente. Eu gostaria de pegar aquelas forças que vem do nada nos super-heróis pra me levantar, sonhar, correr atrás, não ficar de braços cruzados esperando que as coisas caiam do céu.
A vontade realmente é de chutar o balde, enfiar o pé na jaca, extrapolar, mas até isso é difícil.
Sei que só a vontade já é algo, cansei disso tudo, quero mudar, quero progredir.
Espero logo logo conseguir.
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